upa upa, puxadote!
E fica mais que provado que não me ajeito com este engenho.
Preciso deste gingarelho para, como gosto de abrir os olhos dentro do mar, evitar ficar com olhos de carapau com sete dias de pescado e, simultaneamente, evito as desconfianças crescentes da minha chefe quanto ao meu eventual uso desmedido de drogas duras. Sim, este efeito olhos-de-carapau-com-sete-dias-de-pescado vai até ao dia seguinte, e tenho que é esse o seu pensamento, assim que me vislumbra, logo ás 8 da matina.
Mas isso agora também não vem ao caso.
E também não vem ao caso (qual caso?), mas eu quero desabafar aqui que, ou eu muito me engano, ou a esmagadora maioria da população da minha cidade, continua a ser mais parva que esperta, ou vá, mais medíocre do que, minimamente inteligente.
É sabido, toda a imprensa tocou no assunto, alguma imprensa mexeu e remexeu bem, a safada, no assunto recorde-se, que as praias da Arrábida, as maiores, as principais, localizadas entre o Hospital do Outão e a Praia do Creiro, esta agora só acessível pela estrada de Sesimbra, estão cortadas ao trânsito. Isto porque, se bem se lembram, ou não, o incêndio que ocorreu há dois anos maximizou o perigo, já eminente há largos anos, da derrocada de calhaus pela encosta até ao mar, levando consigo o que, ou quem, se atreva a atravessar o seu caminho.
No passado Verão nada se fez, por questões “técnicas”, e este ano também não. Talvez por outras razões, ou então pela mesma. Bem... seja o que fôr. Posto isto, o que é que sobra ao coitado do setubalita que quer apanhar um sol, um mar calmo, sem ter que se deslocar a Troia ou até a paragens mais longinquas?
Prespega-se na pequena mas simpática, e cheia de barzinhos e toldos e estendedeiras (des)confortáveis, praia de Albarquel.
Ora o acesso a esta praia (AL Barquel, que mediterrânico!) tem muito que se lhe diga em termos de acesso, ou então não tem nada que se lhe diga, se quisermos ser práticos e descomplexos, porque:
Mas considerando:
1. toda a gente já deveria saber que aquilo não tem um parque, digno do nome, de estacionamento, minimamente decente.
2. A estrada de acesso a esta praia é a mesma que serve toda a Arrábida, duas faixas, pouca margem sequer para inversão de marcha, e tudo e tudo, e não vale de grande coisa inventar estacionamento nessa estrada nacional, porque tudo o que se consegue é: INCOMODAR O TRÂNSITO QUE CIRCULA ATÉ, E DO, AO HOSPITAL ORTOPÉDICO DO OUTÃO. (tenho visto carros estacionados que permitem, mal, a passagem de um veículo, muito menos de dois).
Portanto, também já todos deveriam saber que:
1. não vale a pena querer estacionar a 10 metros da praia, é impossível (ok, há 0,000001% de hipóteses).
2. deixar o veículo estacionado o mais perto possível, ou seja já na estrada nacional, implica atrofiar todo o trânsito que circula nessa mesma via, de acesso à Secil e ao Outão.
Mas nada. Toda a gente continua a cometer, todos os dias, o mesmo erro, absolutamente estúpido.
O engraçado, para mim que passo por eles a pé, a sorrir, porque deixei o carro a 500 metros ou mais, onde não incomoda ninguém e não me chateio e ainda aproveito a caminhada, é vêr aquela expressão parôla, tipo: “como é possível não haver um estacionamento já aqui, PARA MIM??” (optimísmo a mais também não é salutar), e aquele ar de ira, stress, descontentamento brutal?
E ponho-me cá a pensar - é para isto que estes pimpolhos saem de casa? Possas!? Afinal isto não está tão mau!. Porque afinal ainda há quem se dê ao trabalho de se stressar, em férias, e de facto, por nada. Por nada.
Esta praia tem sido o meu recanto em final de dia, para tomar o meu banho de mar, dar as minhas braçadas, e estar por duas horas que seja, a relaxar, queimando os ultimos cartuchos deste Verão, escaldante. E, em abono da verdade, divertir-me um belo bocado, por conta destes coitados.
Mas isso agora também não vem ao caso.
E também não vem ao caso (qual caso?), mas eu quero desabafar aqui que, ou eu muito me engano, ou a esmagadora maioria da população da minha cidade, continua a ser mais parva que esperta, ou vá, mais medíocre do que, minimamente inteligente.
É sabido, toda a imprensa tocou no assunto, alguma imprensa mexeu e remexeu bem, a safada, no assunto recorde-se, que as praias da Arrábida, as maiores, as principais, localizadas entre o Hospital do Outão e a Praia do Creiro, esta agora só acessível pela estrada de Sesimbra, estão cortadas ao trânsito. Isto porque, se bem se lembram, ou não, o incêndio que ocorreu há dois anos maximizou o perigo, já eminente há largos anos, da derrocada de calhaus pela encosta até ao mar, levando consigo o que, ou quem, se atreva a atravessar o seu caminho.
No passado Verão nada se fez, por questões “técnicas”, e este ano também não. Talvez por outras razões, ou então pela mesma. Bem... seja o que fôr. Posto isto, o que é que sobra ao coitado do setubalita que quer apanhar um sol, um mar calmo, sem ter que se deslocar a Troia ou até a paragens mais longinquas?
Prespega-se na pequena mas simpática, e cheia de barzinhos e toldos e estendedeiras (des)confortáveis, praia de Albarquel.
Ora o acesso a esta praia (AL Barquel, que mediterrânico!) tem muito que se lhe diga em termos de acesso, ou então não tem nada que se lhe diga, se quisermos ser práticos e descomplexos, porque:
Mas considerando:
1. toda a gente já deveria saber que aquilo não tem um parque, digno do nome, de estacionamento, minimamente decente.
2. A estrada de acesso a esta praia é a mesma que serve toda a Arrábida, duas faixas, pouca margem sequer para inversão de marcha, e tudo e tudo, e não vale de grande coisa inventar estacionamento nessa estrada nacional, porque tudo o que se consegue é: INCOMODAR O TRÂNSITO QUE CIRCULA ATÉ, E DO, AO HOSPITAL ORTOPÉDICO DO OUTÃO. (tenho visto carros estacionados que permitem, mal, a passagem de um veículo, muito menos de dois).
Portanto, também já todos deveriam saber que:
1. não vale a pena querer estacionar a 10 metros da praia, é impossível (ok, há 0,000001% de hipóteses).
2. deixar o veículo estacionado o mais perto possível, ou seja já na estrada nacional, implica atrofiar todo o trânsito que circula nessa mesma via, de acesso à Secil e ao Outão.
Mas nada. Toda a gente continua a cometer, todos os dias, o mesmo erro, absolutamente estúpido.
O engraçado, para mim que passo por eles a pé, a sorrir, porque deixei o carro a 500 metros ou mais, onde não incomoda ninguém e não me chateio e ainda aproveito a caminhada, é vêr aquela expressão parôla, tipo: “como é possível não haver um estacionamento já aqui, PARA MIM??” (optimísmo a mais também não é salutar), e aquele ar de ira, stress, descontentamento brutal?
E ponho-me cá a pensar - é para isto que estes pimpolhos saem de casa? Possas!? Afinal isto não está tão mau!. Porque afinal ainda há quem se dê ao trabalho de se stressar, em férias, e de facto, por nada. Por nada.
Esta praia tem sido o meu recanto em final de dia, para tomar o meu banho de mar, dar as minhas braçadas, e estar por duas horas que seja, a relaxar, queimando os ultimos cartuchos deste Verão, escaldante. E, em abono da verdade, divertir-me um belo bocado, por conta destes coitados.
6 comentários:
visto isto ´só te posso dizer que és cá das minhas....
bjs
belas praias agora fechadas, passava o verão por essas paisagens em tempos idos. quanto ao resto, os tugas gostavam mesmo era de levar o carro até ao areal.quem é sortuda é a menina que pode fazer essa vida ao final do dia. boas braçadas!
seamoon, já dei por isso, pelos posts fantasticos do teu berloguio. bjinhes
a, nesse aspecto sou mesmo uma sortuda. bjinhes
Quem me dera poder aproveitar a bela da paria no final do dia! Por aqui é mais serra!
Bjs
Estavas inspirada! E os óculos, pickles batatóides, certo? Minha net voltou à forma, passei para matar saudades. Beijinhos
Bernardina, Ups! ;) Bjinhes
Hey 125, entao..."pobrema resorvido?" Já não era sem tempo. :) bjinhes
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