quinta-feira, agosto 31, 2006

upa upa, puxadote!

E fica mais que provado que não me ajeito com este engenho.
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Preciso deste gingarelho para, como gosto de abrir os olhos dentro do mar, evitar ficar com olhos de carapau com sete dias de pescado e, simultaneamente, evito as desconfianças crescentes da minha chefe quanto ao meu eventual uso desmedido de drogas duras. Sim, este efeito olhos-de-carapau-com-sete-dias-de-pescado vai até ao dia seguinte, e tenho que é esse o seu pensamento, assim que me vislumbra, logo ás 8 da matina.
Mas isso agora também não vem ao caso.
E também não vem ao caso (qual caso?), mas eu quero desabafar aqui que, ou eu muito me engano, ou a esmagadora maioria da população da minha cidade, continua a ser mais parva que esperta, ou vá, mais medíocre do que, minimamente inteligente.
É sabido, toda a imprensa tocou no assunto, alguma imprensa mexeu e remexeu bem, a safada, no assunto recorde-se, que as praias da Arrábida, as maiores, as principais, localizadas entre o Hospital do Outão e a Praia do Creiro, esta agora só acessível pela estrada de Sesimbra, estão cortadas ao trânsito. Isto porque, se bem se lembram, ou não, o incêndio que ocorreu há dois anos maximizou o perigo, já eminente há largos anos, da derrocada de calhaus pela encosta até ao mar, levando consigo o que, ou quem, se atreva a atravessar o seu caminho.
No passado Verão nada se fez, por questões “técnicas”, e este ano também não. Talvez por outras razões, ou então pela mesma. Bem... seja o que fôr. Posto isto, o que é que sobra ao coitado do setubalita que quer apanhar um sol, um mar calmo, sem ter que se deslocar a Troia ou até a paragens mais longinquas?
Prespega-se na pequena mas simpática, e cheia de barzinhos e toldos e estendedeiras (des)confortáveis, praia de Albarquel.
Ora o acesso a esta praia (AL Barquel, que mediterrânico!) tem muito que se lhe diga em termos de acesso, ou então não tem nada que se lhe diga, se quisermos ser práticos e descomplexos, porque:
Mas considerando:
1. toda a gente já deveria saber que aquilo não tem um parque, digno do nome, de estacionamento, minimamente decente.
2. A estrada de acesso a esta praia é a mesma que serve toda a Arrábida, duas faixas, pouca margem sequer para inversão de marcha, e tudo e tudo, e não vale de grande coisa inventar estacionamento nessa estrada nacional, porque tudo o que se consegue é: INCOMODAR O TRÂNSITO QUE CIRCULA ATÉ, E DO, AO HOSPITAL ORTOPÉDICO DO OUTÃO. (tenho visto carros estacionados que permitem, mal, a passagem de um veículo, muito menos de dois).
Portanto, também já todos deveriam saber que:
1. não vale a pena querer estacionar a 10 metros da praia, é impossível (ok, há 0,000001% de hipóteses).
2. deixar o veículo estacionado o mais perto possível, ou seja já na estrada nacional, implica atrofiar todo o trânsito que circula nessa mesma via, de acesso à Secil e ao Outão.
Mas nada. Toda a gente continua a cometer, todos os dias, o mesmo erro, absolutamente estúpido.
O engraçado, para mim que passo por eles a pé, a sorrir, porque deixei o carro a 500 metros ou mais, onde não incomoda ninguém e não me chateio e ainda aproveito a caminhada, é vêr aquela expressão parôla, tipo: “como é possível não haver um estacionamento já aqui, PARA MIM??” (optimísmo a mais também não é salutar), e aquele ar de ira, stress, descontentamento brutal?
E ponho-me cá a pensar - é para isto que estes pimpolhos saem de casa? Possas!? Afinal isto não está tão mau!. Porque afinal ainda há quem se dê ao trabalho de se stressar, em férias, e de facto, por nada. Por nada.

Esta praia tem sido o meu recanto em final de dia, para tomar o meu banho de mar, dar as minhas braçadas, e estar por duas horas que seja, a relaxar, queimando os ultimos cartuchos deste Verão, escaldante. E, em abono da verdade, divertir-me um belo bocado, por conta destes coitados.

terça-feira, agosto 29, 2006

É aqui...

... que me sinto mesmo bem.
Dentro do mar não há gravidade.
Há poucas sensações igualmente libertadoras.

Podia ser assim o ano todo. A vida toda.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Foi feitiço?

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...

Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo,
ir ao fim do mundo e voltar...

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

Eu gostava que olhasses para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo,
um olhar em segredo, só para eu
Te abraçar...

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

O primeiro impulso é sempre mais justo, é mais verdadeiro...
E o primeiro susto dá voltas e voltas na volta redonda de um beijo profundo...

Eu...Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

Eu...Não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço! O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Como tu...

Andre Sardet

quarta-feira, agosto 23, 2006

E.S.

Muito, muito e muito agradecida, pelo presente.
A Silver tem agora uma foto (ali ao lado) com muita classe.

E o caminho para chegar ao sítio onde se criam coisas muito giras, como esta, é este:
http://duploxpostal.no.sapo.pt

segunda-feira, agosto 21, 2006

TCHARAAAANNN

Well boys and girls! Let's Rock 'n Roll.


Tradução: Férias?? Era bom mas acabou-se. Vamos lá mas é bulir.
Poff!