Lá está ...

... a história das minhas reservas sobre sentimentos (ainda) a funcionar. Nunca escrevi aqui sobre a minha G. Que é só a pessoínha que melhor me conhece por dentro, e por fora. Há uns bons anos. Este almoço teria que acontecer por estes dias. Porque era provavelmente urgente. Para ambas as duas partes simultaneamente (adoro dizer esta porcaria!) Enfim!
A G. é a parte que raciocina, da minha mente. Que me chama à razão. Que me questiona. Que me aconselha. E me diverte, e me adverte. E me diz, tantas vezes, como eu sou. Porque eu ás vezes não sei. Mas depois dou-lhe (claro) razão. Tem sido assim nos últimos anos.
ela - mas olha lá óh anormal (nós temos um trato simpático), tás-me a dizer que estás meeeesmo bem?
eu - 'tou rendida, apaixonada, amo.
ela - mas ... e a história da independencia, de te prenderes assim ... tu não queres
eu - agora quero porque 'tou a acreditar
ela - *ai ai* mas ...
eu - sim, também quero o piolho, e a carga de responsabilidades, sim, sim. Tavas com medo disso, estúpida?
ela - pois ... é que ...
eu - pois, quero tudo ... porque quero.
Porque quero.
E tu também queres umas coisas que eu cá sei mas vou deixar passar um tempinho porque tu agoras precisas, para EU depois te chamar à razão, óh f*fa da treta, amo-te, xtronça!
É uma sorte ter uma amiga assim.
O entrecosto até estava bom.