Esta minha amiguinha aqui em cima ofereceu-me uma das prendas mais bonitas que ja recebi em toda a minha vida.
Nasceu a 20 de Novembro, ás 20:00h, com cerca de alguns (poucos) gramas, tem pêlo castanhito claro e é o grande responsável pelos inúmeros litros de baba que me andam a cair queixo abaixo. Chama-se Sting.
Preparam-se agora as primeiras fotos e palpita-me que este blog vai tornar-se a coisa mais lambuzada que o Blogger já viu.
Dois destes.
Dois belos arco-iris que avistei logo de manhã.
Lado a lado.
Adoro vê-los.
Bom fim de semana.
Fico extraordinariamente triste quando chego à conclusão que alguém que me conhece há kilometros de anos ainda não tenha percebido que eu tenho amigos com quem desabafar e se o não faço com essa mesma pessoa, não quer dizer que não o faço com esses amigos. A amizade, como tudo aliás, não se impõe, conquista-se ou oferece-se.
E muito menos se exige. Quanto muito pede-se.
Mas também fico extraordinariamente feliz quando encontro cogumelos nos jardins. (Não dá para explicar, prontoS).
Ainda assim, enerva-me solenemente quando descubro que me falta um CD. Que não emprestei a ninguém. Logo, foi-me sacado do cacifo que tinha na rádio. (As coisas que eu descubro, passados 5 anos de ter deixado a rádio). Mas apeteceu-me ouvir Ks’Choice. (Isto pode ter a ver com os poucos pedaços da novela “Jura” que, mal e porcamente, tenho vindo a acompanhar, digamos, para que possa dizer que acompanho alguma coisa).
No entanto, fico babada quando alguém me oferece o “One Voice” da Barbra Streisand, que eu tinha referido há 1500 anos (sem exagero) atrás, como um dos meus albuns preferidos de sempre. (e de facto esse album continua a ser um calmante bem melhor que os “ValdIspert’s” e assim essas coisas).
Ainda não sei como dizer a certa pessoa, (gajas - ooh raça!) quando me diz: - “outra como eu é que tu já não vais encontrar.”, que, se quisesse outra assim, tinha ficado com ela. Mas, calhando vai ser à bruta. E depois sou bruta! Pois!
Obviamente que sinto saudades de me entregar ás ondinhas do mar (ainda vou, ao fim-de-semana molhar os pezinhos, quando não chove, e já não é nada mau).
Oh! Então e as saudades de algumas queridas amigas que não tenho tenho tido tempo, ou oportunidade, para visitar? (isto então, arrasa-me tipo “poff”).
PortantoS, basicamente, ele é casa – trabalho – casa – trabalho. E, eventualmente, trabalho – casa – trabalho – casa.
‘Tou a gostar de lêr o “Preço do Sal”. Parece que é uma obra velhina de “Patricia Highsmith”, a primeira edição é de 1952, nos USA.
‘Tá certoS.
No outro dia, fui até à Repartição de Finanças, claro que não foi por boas razões, e um dos funcionários da Repartição vestia uma t-shirt com um belo desenho de um indio comanche (estes têm sempre cara de maus) na frente. Quando o rapaz se virou lá para o arquivo, nas costas da dita cuja peça de roupa lia-se "I will cut your scalp off".
E, ali, naquele departamento do Estado, esta frase fez-me todo o sentido.
É sempre com grande mágoa que me despeço, todos os anos, do Verão. Quaisquer 100 gramas de roupa nos confortam e todo o restante vestuário chama-se Sol. É mágico, poder ficar-se na praia até às horas que só o cansaço vence. As reuniões com os amigos parecem sempre mais felizes no Verão. Por vezes penso que tudo depende do tempo, se está bom tempo faço isto, se está mau tempo faço aquilo, bla bla e bla.
E depois há o outro tempo. Aquele que é o amigo de sempre. Aquele que nos diz se estamos certos ou errados. Numa convicção, num sentimento. É aquele amigo que, sem um corpo, tem uma alma única, e nos diz tudo. Só é preciso saber interpretá-lo. E isso, curiosamente, ganha-se com o tempo.
De facto, principalmente nesta alturas das chuvas, mais do que saber em quantos segundos um automóvel atinge os 100 Km, interessa-me saber em quantos segundos a dita máquina atinge os 0 Km. Ah Pois!
Sabes o que é chato, mesmo chato, mesmo mesmo chato, mas mesmo muito chato, que de tão chato até chateia, sabes? sabes? SABES?
é passar mais horas no emprego, do que junto dos que amo e me amam.
Olari-ló-lé-la.
