A verdade é que quando leio, e releio este blog, sinto uma mescla muito agradável de sentimentos. Sentimentos assim mesmo, muito bons. No essencial este chega a ser um elemento importante de estudo do meu próprio ser e da sua (pouca ou não) evolução. Por vezes (re)vivo aqui a vida dos últimos 4 anos. Leio, fecho os olhos e as imagens estão lá todas.
Tem imensa côr, o blog, mais do que se de um diário se tratasse. Aquele diário clássico, bem mais inerte que este instrumento, onde até se pode ilustrar um post com aquelas fotos do google ou do alamy, tantas vezes brutais de conteúdo, como se valessem mais que as palavras.
Deu-me pensar para aqui nestes dias (meses?) porque, tenho lido os queridos comentários de pessoas que já considero parte importante da minha vida virtual, reclamando a minha presença nesta história blogueira. Feita da minha vida real.
A minha vida, quando não dá um blog, navega por um rio estreito de reflexão. É a conclusão a que tenho chegado. E preciso de todo o tempo para pensar, sentir e concluir.
Há, independentemente de tudo o mais, uma áurea nova que me envolve a Vida.
De afectos inesperados mas, tão reluzentes, que me ofusco a ponto de não conseguir traduzir em palavras. (Daí as ausências, percebeis agora?). Sim, que eu não sei escrever melhor do que falar, e quantas vezes traduzo as palavras que quero dizer em gestos ou notas musicais, ou ainda imagens. Não sei mais. Olha! Azarito!
Entrou uma pessoa fantástica na minha vida. A que mexeu com tudo. Tudo. Tem a côr de todos os arco-íris do universo. Tem o sabor do infinito. E o mistério de uma Lua cheia. Tem a graça de uma festa. A força de um vulcão. E a sensibilidade de uma flor. A Tulipa. Branca. Há sempre uma flor. Né? Vá-se lá saber porquê! Há sempre uma flor que ilumina, cada passo importante do meu caminho. Mas isso é bom. E é lindo, provavelmente, só para mim. Eu cá, gosto.
“Íeis-me”! APAIXONADA. Deveras!
Compreendei que, estas palavritas, demoraaaaaram (alguns) meses a ganhar esta forma.
É aquele meu defeito (?) de querer ter certezas do que sinto e do que sentem por mim.
De (ainda) acreditar num amor Maior e ficar sUgadita a tentar perceber se é isso mesmo que agora me envolve. E aí este blog (desculpai) não tem paredes suficientemente largas para albergar esse exercício.
E nem é essa Paixão que sinto que mais marca estes dias.
É aquele sentimento que nem Camões soube definir (Pah! Tinha cá uma fé em ti pah!)
É o tal do Amor!
Assusta-me. Constrange-me. Enerva-me. E no mais provoca-me um delírio que não sei explicar.
Porque quando Amo não sei se não será demais a minha dedicação. A estima. O bem querer. O incondicional afecto. Mas na verdade … sei que a Amo.
Estou NAS férias de Verão. Por isso há uma de duas possibilidades. Ou escreverei imenso ou então … não.
:)