Fico extraordinariamente triste quando chego à conclusão que alguém que me conhece há kilometros de anos ainda não tenha percebido que eu tenho amigos com quem desabafar e se o não faço com essa mesma pessoa, não quer dizer que não o faço com esses amigos. A amizade, como tudo aliás, não se impõe, conquista-se ou oferece-se.
E muito menos se exige. Quanto muito pede-se.
Mas também fico extraordinariamente feliz quando encontro cogumelos nos jardins. (Não dá para explicar, prontoS).
Ainda assim, enerva-me solenemente quando descubro que me falta um CD. Que não emprestei a ninguém. Logo, foi-me sacado do cacifo que tinha na rádio. (As coisas que eu descubro, passados 5 anos de ter deixado a rádio). Mas apeteceu-me ouvir Ks’Choice. (Isto pode ter a ver com os poucos pedaços da novela “Jura” que, mal e porcamente, tenho vindo a acompanhar, digamos, para que possa dizer que acompanho alguma coisa).
No entanto, fico babada quando alguém me oferece o “One Voice” da Barbra Streisand, que eu tinha referido há 1500 anos (sem exagero) atrás, como um dos meus albuns preferidos de sempre. (e de facto esse album continua a ser um calmante bem melhor que os “ValdIspert’s” e assim essas coisas).
Ainda não sei como dizer a certa pessoa, (gajas - ooh raça!) quando me diz: - “outra como eu é que tu já não vais encontrar.”, que, se quisesse outra assim, tinha ficado com ela. Mas, calhando vai ser à bruta. E depois sou bruta! Pois!
Obviamente que sinto saudades de me entregar ás ondinhas do mar (ainda vou, ao fim-de-semana molhar os pezinhos, quando não chove, e já não é nada mau).
Oh! Então e as saudades de algumas queridas amigas que não tenho tenho tido tempo, ou oportunidade, para visitar? (isto então, arrasa-me tipo “poff”).
PortantoS, basicamente, ele é casa – trabalho – casa – trabalho. E, eventualmente, trabalho – casa – trabalho – casa.
‘Tou a gostar de lêr o “Preço do Sal”. Parece que é uma obra velhina de “Patricia Highsmith”, a primeira edição é de 1952, nos USA.
‘Tá certoS.