Ando mortinha por saber se sempre vão implementar esse já tão célebre sistema de chip na bola, e que pretende acabar com a polémica gerada sempre que uma bola quase entra na baliza, ou entra mesmo mas não pode entrar, ou então não entra mas tem que entrar, para … compôr … o resultado.
É que depois fico preocupadíssima com o que terão os treinadores de bancada para reclamar, sim que os há aí aos milhões, vetados das dúvidas que a presença em campo do tal chip, depois dissipará.
Já estou a imaginar o Joaquim da Maria Otília, ali do Bairro do Choco Frite a reclamar para o seu compadre o Manuel Cria-pombos-correio, residente um bairro abaixo, o das Iscas com Elas, mas que se encontram há que anos na tasca do “Vizinho da Esquina”, para analisarem em conjunto, o desenrolar dos jogos da bola:
Eh, compadre, vocemessê tá a ver isto? Epá aquilo é golo chapado, compadre! E, aos gritos:
- Fora o chip! A culpa é do chip! O chip está comprado! Vai para casa coser meias, seu chip da m …, dedica-te à pesca, Oh aróles.
Ou assim.
Na sequência desta ideia, absolutamente revolucionária, que é a tecnologia posta ao serviço do desporto, também se pensa em colocar um chip idêntico, na caneleira dos jogadores, e que pretende detectar se o jogador está ou não fora-de-jogo, acabando assim igualmente com uma das polémicas mais deliciosas que o futebol pode oferecer.
E bem assim, os compadres, lá teriam que argumentar qualquer coisa do género:
- Oh compadre, atão se o “Patorras” usa caneleira 42 e o Macanené o 39, atão não há-de o home ficar fora do jogo, sInhor?